A brincadeira colabora para o desenvolvimento integral da criança. Através do brincar ela aprende, explora o mundo a sua volta, reforça os vínculos afetivos, convive com as diferenças, trabalha em grupo, se conhece, lida com suas emoções e frustações, desenvolve a afetividade e a imaginação.
Por meio da brincadeira, a criança pode expressar o que muitas vezes ela tem dificuldade de falar: sentimentos, angustias e dificuldades. Ao ver uma criança brincando, pode-se entender muito sobre o seu comportamento.
Na maioria das vezes os responsáveis não valorizam essa fase, e não disponibilizam tempo para o brincar em família. As novas tecnologias estão muito presentes na vida dos pequenos que, muitas vezes impossibilita que a infância seja vivida de forma saudável. Desta forma alguns meninos e meninas crescem sem ter esses momentos ricos que facilitariam a união, o afeto, o desenvolvimento integral e o aprendizado.
O reflexo dessa situação é visto nas salas de aulas e no convívio com outras crianças, pois os alunos apresentam dificuldades de interação, em aceitar e cumprir regras, demostrar e receber afeto, e com isso não sabem lidar com os nãos e as frustações da fase. A ausência dessas competências acaba por dificultar as relações pessoais entre os colegas e famílias, bem como o seu desenvolvimento.
Por isso é importante termos espaços com profissionais que respeitem a infância, dando oportunidades para que as brincadeiras e jogos façam parte do cotidiano dos pequenos valorizando assim a criança na sua essência.
Vale ressaltar que o brincar é um direito que está presente na constituição brasileira e precisa ser exercido para o bem estar das crianças.
Rose Cleide Conceição Psicopedagoga
Importante termos espaços com profissionais que respeitam a infância.