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OKUNRIN DUNDUN BRASILEIRO

"Homem Negro Brasileiro"

Valtércio Santis

Valtércio Bispo dos Santos, nascido e criado no Taboão – Pelourinho (Centro Histórico de Salvador/Ba), em 26 de fevereiro de 1968, baiano de muitas artes, com o coração maior que a vida, é conhecido como Valtércio Santis, nome artístico escolhido por ele.

Artista plástico, ator e bailarino, iniciou sua carreira com 06 anos de idade no IPAC (Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia). Participou de cursos de Artes Plásticas, Dança Moderna, Afro e Coral, além de participar de diversas exposições coletivas e individuais no país e no estrangeiro.

No teatro, estreou-se aos 07 anos, num musical infantil. Adaptou a obra de Jorge Amado, “O gato Malhado e Andorinha Sinhá”. Aos 14, iniciou carreira em espetáculos profissionais, participou de cursos no MAM (Xilogravura e Litogravura) e análises sobre Stanislavisk, Brecht, Augusto Boal e Eugênio Kusnet, tendo como professores Haydil Linhares, Keiler Rêgo, Álvaro Guimarães, Meran Vargens, Cida, Tânia Bispo e Carlos Moraes. Além do curso de desenho geométrico da Escola de Belas Artes.

Aos 18 anos, integrou o grupo de dança moderna do SESC/SENAC e atuou como bailarino e coreógrafo da Maurício Produções Artística, dirigida por Fernando Peltier. Foi aluno de diversas academias como a Escola de Ballet da Bahia, EBATECA, Escola de Dança da UFBA, Aquarius. Integrou os grupos Salto, Chama, Mantra, Zona H e a Companhia de Dança Capoeira Foudation.

Foi coreógrafo dos espetáculos "Zezinho anda pra Trás" (1981), "Turma da Mônica" (1981/85), "Chapeuzinho Verde e o Lobo" (1984), "Os Saltimbancos" (1989), "Pinóquio" (1990), "Alice no País das Maravilhas" (1993), "Traumas e Traumas" (1995), entre outras.

Em agosto de 1993, integrou o elenco do espetáculo "Sinfonia de Salvador", na III Conferência de Cúpula Ibero-Americana, sob direção de Lia Robatto e assistência de Jorge Silva.

Ainda em 1993, dirigiu o espetáculo "Conexão", do grupo Zona H, participou da XI Oficina Nacional de Dança. Iniciou produção do Projeto Pretal 13 (Integração das Artes Plásticas, Poesia e Dança).

Em 1994 apresentou durante 11 meses o projeto Pretal 13, trabalhou durante 10 meses na Fundação Cultural do Estado da Bahia, onde fez parte do setor educativo do Museu Abelardo Rodrigues e criou a Oficina Caymmi para a casa da música (Parque do Abaeté).

Em 1997 cria o projeto Centro Cultural Oficina Reciclável, no Calabetão, uma entidade sem fins lucrativos que tem como finalidade promover oficinas, cursos, palestras, concursos e mostras de vídeos com temas ligados a integração do homem com a natureza e o patrimônio artístico e histórico através da reciclagem do lixo.

De origem humilde, suas grandes riquezas foram a coragem, o talento e a capacidade de trabalho, amigo leal, íntegro e sonhador, porém sempre com o pé no chão.

A melhor lição que Valtércio deu aos seus meninos foi a vida, pois, hoje são eles que levam o projeto Centro Cultural a Frente, com alegria, força e determinação.

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